20 Diferenças Culturais Entre o Brasil e a Itália

Mudar para outro país é sempre um grande desafio, e entender as diferenças culturais pode ajudar a tornar essa transição mais suave. O Brasil e a Itália compartilham algumas semelhanças, como o amor pela comida e a valorização da família, mas há também diferenças marcantes que podem surpreender os brasileiros que escolhem viver na Itália.

Desde os hábitos alimentares até a forma como as pessoas interagem no dia a dia, a cultura italiana tem suas particularidades. Neste artigo, exploramos as 20 principais diferenças culturais entre o Brasil e a Itália, ajudando você a se preparar melhor para essa experiência.

1. A Importância da Família

A família é um pilar central tanto no Brasil quanto na Itália, mas a forma como ela se manifesta no dia a dia pode ser bem diferente. Os laços familiares são fortes nos dois países, mas na Itália há uma tradição ainda mais enraizada de proximidade e convivência contínua entre as gerações.

Enquanto no Brasil muitos jovens saem de casa cedo em busca de independência, seja para estudar ou trabalhar em outra cidade, na Itália é bastante comum que os filhos permaneçam morando com os pais até a vida adulta – e, muitas vezes, mesmo depois de casados. Isso reflete um aspecto importante da cultura italiana: a família é vista como uma unidade inseparável, e não apenas como uma fase da vida.

A seguir, exploramos alguns aspectos que diferenciam a cultura familiar entre os dois países.

1.1. A Convivência Entre Gerações

Na Itália, a convivência entre avós, pais e filhos é mais intensa. Muitas famílias moram próximas ou até mesmo na mesma casa por gerações, mantendo um vínculo diário muito forte. Os avós costumam desempenhar um papel ativo na criação dos netos, ajudando a educá-los e transmitindo tradições familiares.

No Brasil, também é comum ver avós próximos dos netos, mas há uma tendência maior de cada núcleo familiar ter sua própria casa e rotina. Quando um jovem brasileiro decide sair de casa, isso é encarado como um passo natural para a independência. Já na Itália, essa decisão pode levar mais tempo, e muitas vezes é só após o casamento que os filhos decidem viver sozinhos.

Esse senso de unidade na Itália se reflete até mesmo em decisões cotidianas. Jantares de domingo com a família inteira são quase uma regra, e datas comemorativas são momentos essenciais para fortalecer os laços.

1.2. O Papel dos Pais na Vida dos Filhos Adultos

Diferente do Brasil, onde os pais incentivam os filhos a conquistar autonomia desde cedo, na Itália é muito comum que os pais continuem cuidando dos filhos adultos de maneira muito próxima. Isso se reflete em diversos aspectos, como apoio financeiro, ajuda nas tarefas diárias e até na participação ativa na escolha do futuro profissional ou amoroso dos filhos.

No Brasil, a independência é vista como uma conquista importante. Muitos jovens saem da casa dos pais para estudar em outras cidades ou buscar novas oportunidades. Embora a família continue sendo um suporte emocional e financeiro quando necessário, há uma expectativa maior de que cada um construa sua vida de forma independente.

Já na Itália, mesmo depois de casados, muitos filhos ainda recorrem aos pais para conselhos e suporte em diversas áreas da vida. Isso pode ser visto como um reflexo da forte cultura de proteção e pertencimento familiar no país.

1.3. A Relevância das Refeições em Família

Se no Brasil é comum que os horários das refeições sejam mais flexíveis, na Itália o almoço e o jantar são eventos sagrados dentro das famílias. Sentar-se à mesa juntos não é apenas uma questão de hábito, mas sim um ritual diário de união e conexão.

Nos domingos, por exemplo, é quase uma tradição que toda a família se reúna para um grande almoço, muitas vezes com pratos típicos preparados pela "nonna" (avó). Esses encontros fortalecem os laços familiares e servem para manter a comunicação sempre ativa entre as gerações.

No Brasil, apesar da valorização da refeição em família, o ritmo de vida moderno e as longas jornadas de trabalho fazem com que muitas pessoas almocem sozinhas ou fora de casa durante a semana. Isso torna os momentos à mesa menos formais e estruturados do que na cultura italiana.

1.4. O Respeito e a Hierarquia Familiar

Na cultura italiana, os mais velhos são altamente respeitados e suas opiniões são levadas em consideração em decisões importantes da família. A hierarquia dentro do núcleo familiar é clara, e os filhos costumam seguir os conselhos dos pais e avós, mesmo na vida adulta.

No Brasil, embora os idosos também sejam valorizados, há uma maior informalidade na relação entre gerações. Os jovens têm mais liberdade para contestar tradições e seguir caminhos próprios sem tanta influência direta dos mais velhos.

Essa estrutura mais rígida na Itália pode ser vista tanto como um sinal de respeito e tradição quanto como um fator que torna mais difícil para os jovens se desligarem da família e conquistarem total independência.

1.5. O Impacto na Vida Social e Profissional

O peso da família na cultura italiana se reflete até na forma como as pessoas estruturam sua vida profissional e social. É comum que jovens escolham estudar e trabalhar perto da cidade natal para ficarem próximos da família.

No Brasil, por outro lado, a mobilidade é maior, e muitos profissionais mudam de cidade ou estado para buscar melhores oportunidades. O conceito de “ficar perto da família” ainda é importante, mas não é um fator decisivo na escolha da carreira como acontece na Itália.

Essa diferença cultural influencia até mesmo o estilo de vida: enquanto no Brasil há um senso maior de independência, na Itália, a ideia de “se afastar” da família pode ser vista como uma decisão drástica e, muitas vezes, desnecessária.

2. Contato Físico e Expressividade

Os brasileiros são conhecidos por serem calorosos e expressivos, muitas vezes demonstrando carinho com abraços e toques.

Os italianos também são expressivos, mas o toque físico pode ser um pouco mais moderado dependendo da região. No norte da Itália, por exemplo, as interações são mais reservadas do que no sul.

3. Horários das Refeições

Os horários das refeições são bem diferentes. No Brasil, o almoço costuma acontecer entre 12h e 14h, e o jantar por volta das 19h.

Na Itália, o almoço geralmente ocorre mais tarde, entre 13h e 15h, e o jantar pode começar às 20h ou até 22h, especialmente em cidades como Roma e Milão.

4. Café da Manhã Simples

No Brasil, é comum tomar um café da manhã reforçado com pães, frutas, frios e café.

Na Itália, o café da manhã é mais simples, geralmente composto por um café espresso e um doce, como cornetto ou biscotti.

5. O Papel do Café na Cultura

Os brasileiros adoram café filtrado e costumam tomá-lo ao longo do dia.

Na Itália, o café é quase um ritual. O espresso é a bebida principal, e pedir um cappuccino depois das 11h pode causar estranhamento.

6. Tradição das Sestas no Meio do Dia

A sesta, ou o costume de tirar um descanso no meio do dia, é uma tradição profundamente enraizada na cultura italiana, especialmente nas regiões mais quentes do país. Durante esse período, que geralmente ocorre entre 13h e 16h, muitas lojas, escritórios e até mesmo órgãos públicos fecham suas portas para que os trabalhadores possam descansar.

No Brasil, esse costume não é comum, pois a maioria das pessoas trabalha em jornada contínua. No entanto, com a rotina intensa e o calor em algumas regiões do país, muitos brasileiros sentem a necessidade de uma pausa mais longa após o almoço. Mesmo assim, a cultura corporativa e os horários de trabalho não favorecem a prática da sesta, tornando-a algo raro fora do ambiente doméstico.

Mas será que essa pausa realmente faz diferença no dia a dia? A seguir, exploramos os aspectos culturais e práticos dessa tradição na Itália.

6.1. A Influência do Clima na Cultura da Sesta

O calor intenso em muitas regiões da Itália, especialmente no verão, torna difícil a realização de atividades no início da tarde. Durante esse período, as temperaturas podem ultrapassar 35°C, tornando exaustivo e até perigoso trabalhar sob o sol.

Por isso, muitas cidades italianas, especialmente no sul, adotam a sesta como uma forma de proteger a saúde dos trabalhadores e melhorar a produtividade no restante do dia. Esse costume é tão arraigado que muitos estabelecimentos simplesmente não funcionam no início da tarde, retomando as atividades apenas no final do dia, quando o clima está mais ameno.

No Brasil, embora algumas regiões também enfrentem altas temperaturas, a cultura da sesta não se consolidou da mesma forma. Em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Manaus, onde o calor pode ser extremo, muitas empresas instalam ar-condicionado para manter o ritmo de trabalho, substituindo a necessidade de uma pausa longa à tarde.

6.2. O Impacto na Rotina de Trabalho e Comércio

Na Itália, a sesta altera completamente a dinâmica do comércio e dos serviços. Muitos pequenos negócios fecham após o almoço e só voltam a abrir no final da tarde, funcionando até tarde da noite. Isso é muito diferente do Brasil, onde o comércio geralmente mantém o mesmo horário de funcionamento ao longo do dia, sem longas pausas.

Essa diferença pode ser um desafio para brasileiros que visitam ou se mudam para a Itália, pois muitos chegam a encontrar lojas fechadas no meio da tarde sem entender o motivo. Para quem vive na Itália, adaptar-se ao horário da sesta significa planejar as atividades do dia com mais antecedência, evitando frustrações ao tentar fazer compras ou resolver burocracias no período da tarde.

Além disso, a cultura empresarial italiana também se ajusta a essa tradição. Algumas empresas adotam jornadas de trabalho mais longas no final do dia, permitindo que os funcionários tenham um tempo de descanso adequado após o almoço. No Brasil, essa prática não é viável para a maioria dos setores, com exceção de algumas cidades do interior onde o comércio pode fechar por algumas horas no horário do almoço.

6.3. A Sesta e a Qualidade de Vida

Diversos estudos apontam que tirar um cochilo curto durante o dia pode trazer benefícios para a saúde e o bem-estar. Na Itália, essa pausa é vista como uma forma de recuperar a energia e melhorar a concentração no restante do dia.

Muitas famílias italianas aproveitam a sesta para relaxar em casa, enquanto outras preferem um passeio tranquilo antes de voltar às atividades. Esse costume não apenas reduz o estresse, mas também melhora a produtividade e até mesmo a criatividade no trabalho.

No Brasil, apesar de não haver uma cultura da sesta, muitas pessoas já percebem os benefícios de pequenas pausas ao longo do dia. Empresas mais modernas vêm adotando o conceito de "power nap" (cochilo curto) em ambientes de trabalho, permitindo que os funcionários descansem por alguns minutos após o almoço. Embora essa ideia ainda não seja amplamente aceita, há um crescente interesse em promover o bem-estar no ambiente corporativo.

6.4. Diferenças Regionais na Itália Quanto à Sesta

A tradição da sesta não é uniforme em toda a Itália. No sul do país, em cidades como Nápoles, Palermo e Bari, a prática é muito mais comum e respeitada. Já no norte, em cidades como Milão e Turim, onde o ritmo de vida é mais acelerado e influenciado pelo restante da Europa, a sesta é menos frequente e, em muitos casos, praticamente inexistente.

Essa diferença se deve, em grande parte, ao clima e à cultura local. Regiões do sul, além de serem mais quentes, preservam mais as tradições familiares e um estilo de vida mais pausado. No norte, a proximidade com países como Alemanha e Suíça faz com que o mercado de trabalho seja mais rigoroso, com menos espaço para longas pausas ao longo do dia.

No Brasil, as diferenças regionais também impactam o ritmo de trabalho, mas de maneira diferente. Grandes metrópoles como São Paulo e Brasília seguem um modelo mais rígido de horários, enquanto cidades menores do interior podem ter jornadas mais flexíveis, com pausas mais longas no almoço.

6.5. A Sesta Está Perdendo Espaço?

Embora a sesta ainda seja um costume forte na Itália, especialmente no sul, as novas gerações vêm adotando um estilo de vida diferente, mais alinhado com a cultura global. Muitas empresas modernas já não permitem pausas tão longas, e o crescimento do setor de serviços exige horários mais flexíveis para atender a demanda.

Além disso, a digitalização do trabalho e o aumento das profissões remotas fizeram com que a sesta se tornasse menos necessária para algumas pessoas. Com a possibilidade de trabalhar de casa e organizar a própria rotina, muitos italianos já não seguem esse costume à risca.

No entanto, em cidades pequenas e no setor tradicional do comércio, a sesta ainda é um hábito essencial. Restaurantes, padarias e pequenos mercados continuam adotando essa prática, garantindo que os trabalhadores tenham um descanso adequado e possam manter a qualidade no atendimento.

7. Uso de Dinheiro em Espécie

No Brasil, os pagamentos com cartão e Pix são amplamente aceitos.

Na Itália, muitos estabelecimentos ainda preferem dinheiro em espécie, especialmente em mercados, pequenas lojas e restaurantes familiares.

8. Formalidade no Tratamento das Pessoas

Os brasileiros são mais informais e rapidamente chamam as pessoas pelo primeiro nome.

Na Itália, especialmente no ambiente profissional, usa-se mais títulos como "Dottore" e "Signora", e o tratamento por "senhor" e "senhora" é comum.

9. Cultura do Silêncio em Locais Públicos

Na Itália, especialmente nas regiões do norte, há uma forte cultura de respeito ao silêncio em locais públicos, algo que pode surpreender muitos brasileiros acostumados a um ambiente mais barulhento e descontraído. Embora os italianos sejam conhecidos por sua expressividade e paixão ao falar, existe um código implícito de conduta que valoriza o silêncio em determinados espaços, como transportes públicos, restaurantes sofisticados e igrejas.

No Brasil, a situação é bem diferente. O som alto de conversas, risadas e até mesmo música é algo comum em praticamente qualquer ambiente. O silêncio muitas vezes é visto como algo estranho ou desconfortável, ao contrário da Itália, onde ele representa respeito e consideração pelo espaço alheio.

Mas onde essa cultura do silêncio se manifesta de forma mais evidente na Itália? Vamos explorar a seguir alguns dos principais contextos nos quais esse comportamento é valorizado.

9.1. O Silêncio no Transporte Público

Uma das primeiras diferenças culturais que um brasileiro percebe ao usar o transporte público na Itália é o ambiente mais silencioso. Em metrôs, trens e ônibus, as pessoas costumam falar baixo e evitam fazer ligações telefônicas longas ou barulhentas.

Isso contrasta bastante com o Brasil, onde conversas animadas no ônibus, o som de vídeos sem fone de ouvido e até vendedores ambulantes fazem parte da rotina do transporte público. Na Itália, falar alto dentro de um trem de alta velocidade ou de um bonde pode gerar olhares reprovadores e até pedidos educados para reduzir o volume.

Além disso, muitas companhias ferroviárias italianas, como a Trenitalia, possuem vagões de "silêncio", onde é expressamente proibido falar em voz alta ou usar dispositivos sonoros sem fones de ouvido. Essa prática visa proporcionar um ambiente mais tranquilo para quem deseja trabalhar ou descansar durante a viagem.

9.2. Respeito ao Silêncio em Restaurantes e Cafés

Na Itália, a experiência gastronômica é algo levado muito a sério, e parte dessa tradição inclui um ambiente mais tranquilo nos restaurantes. Especialmente em estabelecimentos mais sofisticados, espera-se que as conversas sejam discretas e que o tom de voz seja controlado, criando um clima agradável para todos os clientes.

Isso pode causar um choque cultural para os brasileiros, acostumados a restaurantes barulhentos, com música alta e conversas animadas em todas as mesas. No Brasil, falar alto enquanto se come é algo comum, e raramente se vê alguém se incomodando com isso. Já na Itália, um grupo que ri alto ou fala exageradamente pode ser gentilmente advertido pelo garçom ou até mesmo receber olhares reprovadores de outras mesas.

Claro, isso não significa que os italianos sejam sempre silenciosos em restaurantes. Em trattorias mais informais e encontros entre amigos, o ambiente pode ser bem animado. Mas a regra geral é que há um limite implícito para o volume das conversas, principalmente em locais mais refinados.

9.3. O Silêncio em Igrejas e Locais Históricos

A Itália é um país repleto de igrejas, museus e monumentos históricos, e nesses lugares o silêncio é uma regra fundamental. Igrejas como a Basílica de São Pedro, o Duomo de Milão e a Capela Sistina exigem que os visitantes falem em voz baixa e evitem ruídos desnecessários.

Em alguns desses locais, há até anúncios em alto-falantes pedindo respeito ao silêncio, e guias turísticos orientam seus grupos a sussurrar para não incomodar os outros visitantes. Na Capela Sistina, por exemplo, os seguranças costumam reforçar constantemente a necessidade de manter silêncio absoluto.

No Brasil, apesar de também existirem igrejas que valorizam o silêncio, muitas cerimônias são animadas e até mesmo festivas. Em templos religiosos menores, é comum ver fiéis conversando antes e depois da missa sem grandes preocupações com o volume da voz.

Por isso, um turista brasileiro na Itália precisa ter atenção redobrada para não parecer desrespeitoso em locais sagrados ou históricos, onde o silêncio é considerado uma demonstração de reverência.

9.4. A Diferença no Ambiente de Trabalho

O respeito ao silêncio também se estende ao ambiente de trabalho na Itália. Em muitos escritórios, espera-se que as conversas sejam objetivas e que não haja barulho desnecessário. Muitas empresas italianas adotam políticas rigorosas de etiqueta, onde falar alto ou interromper colegas constantemente pode ser visto como falta de profissionalismo.

Isso difere bastante do Brasil, onde o ambiente corporativo pode ser mais dinâmico e até descontraído. Em muitos escritórios brasileiros, o bate-papo entre colegas, o som do telefone tocando e até mesmo piadas durante o expediente fazem parte do dia a dia.

Na Itália, essa abordagem é diferente. Embora haja momentos de interação social, espera-se que as horas de trabalho sejam produtivas e silenciosas, especialmente em setores mais formais, como financeiro e jurídico.

Esse aspecto pode ser um desafio para brasileiros que vão trabalhar na Itália, pois pode levar algum tempo para se acostumar com um ambiente mais contido e discreto.

9.5. O Contraste nos Espaços Públicos

Além dos transportes, restaurantes e igrejas, a cultura do silêncio na Itália também pode ser notada em outros espaços públicos, como bibliotecas, hospitais e até praças. Em muitas cidades italianas, há placas pedindo que as pessoas mantenham um tom de voz baixo para garantir o conforto de todos.

Já no Brasil, praças e espaços públicos costumam ser pontos de encontro barulhentos, com música, vendedores ambulantes e crianças brincando livremente. O silêncio, em muitos casos, é associado a locais fechados, como hospitais ou repartições públicas.

Na Itália, porém, até mesmo espaços ao ar livre podem ser considerados locais de tranquilidade, especialmente em cidades menores e mais tradicionais. Parques e praças muitas vezes servem como locais de relaxamento, onde as pessoas leem, meditam ou simplesmente apreciam o ambiente sem excesso de barulho.

Isso não significa que os italianos sejam sempre silenciosos – em jogos de futebol, festivais e bares, o comportamento pode ser tão animado quanto no Brasil. Mas a diferença fundamental está no contexto: enquanto no Brasil o barulho é mais aceito na maioria dos lugares, na Itália ele tende a ser restrito a momentos e locais específicos.

10. Hábitos Alimentares e Alimentação Saudável

Os brasileiros adoram churrasco, feijoada e pratos ricos em carnes e acompanhamentos variados.

Os italianos valorizam a simplicidade e a qualidade dos ingredientes, com pratos compostos por poucos elementos, mas sempre frescos e bem preparados.

11. Prioridade para a Bicicleta e Caminhadas

No Brasil, o uso de carros é predominante, mesmo para pequenas distâncias.

Na Itália, muitas cidades são adaptadas para pedestres e ciclistas, e caminhar faz parte do cotidiano.

12. Valorização do Tempo Livre e do Lazer

Os italianos têm uma relação mais equilibrada com o trabalho, valorizando o tempo livre.

Já no Brasil, há uma cultura de longas jornadas de trabalho, muitas vezes em horários pouco flexíveis.

13. Diferenças Culturais Entre o Brasil e a Itália: Burocracia

Se no Brasil a burocracia já pode ser um problema, na Itália pode ser ainda pior.

Processos como obtenção de vistos, documentos e serviços públicos podem ser extremamente demorados e exigir paciência.

14. Paixão pelo Futebol

O futebol é paixão nacional tanto no Brasil quanto na Itália.

A diferença é que, na Itália, a rivalidade entre clubes é muito forte e pode até gerar discussões acaloradas no dia a dia.

15. Roupas e Moda

Os brasileiros têm um estilo mais descontraído e tropical, usando bermudas, chinelos e roupas informais.

Os italianos, mesmo no dia a dia, são mais elegantes e atentos à moda, valorizando tecidos de qualidade e cortes sofisticados.

16. Feriados e Datas Comemorativas

No Brasil, feriados como o Carnaval e o Natal são comemorados com grandes festas.

Na Itália, a Páscoa tem mais relevância do que o Natal, e muitos feriados religiosos são levados muito a sério.

17. Educação e Respeito à Cultura

Os italianos valorizam muito o conhecimento da sua história e cultura.

No Brasil, apesar da diversidade cultural, nem sempre há um incentivo tão forte para conhecer e preservar tradições locais.

18. Tradição das Feiras de Rua e Mercados Locais

Enquanto no Brasil os supermercados dominam o comércio de alimentos, na Itália as feiras e mercados de rua são muito populares para comprar frutas, verduras e queijos frescos.

19. Horários de Funcionamento do Comércio

No Brasil, muitos estabelecimentos funcionam até tarde e até aos domingos.

Na Itália, é comum que o comércio feche cedo, e muitas lojas nem abrem aos domingos.

20. Cultura de Respeito às Regras de Trânsito

Os italianos respeitam mais as regras de trânsito do que os brasileiros.

No Brasil, atravessar fora da faixa é algo comum. Já na Itália, mesmo sem carros na rua, as pessoas costumam esperar o semáforo abrir para pedestres.

Conclusão

Embora Brasil e Itália compartilhem algumas semelhanças culturais, as diferenças são notáveis e podem influenciar diretamente a adaptação de quem decide morar no país europeu. Compreender esses contrastes é essencial para evitar choques culturais e aproveitar melhor a experiência de viver na Itália.

Se você está planejando essa mudança, aproveite cada aspecto da cultura italiana e esteja aberto a novas experiências. Afinal, viver na Itália é um aprendizado constante!

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